Dias de aprender a lidar comigo mesmo
A cada instante, olhar a face oculta
E ver que nela há o desejo incontrolável de ti
Assim sigo em frente me enfrentando
Domando este lado que grita por ti
Longa estrada se abre adiante
Mas os passos são dados com firmeza
Olhar em frente, fitando o destino
As rosas colhidas pelo caminho,
Guardadas uma a uma no peito,
Levo-as pra ti.
Cartas de amor que o vento trás ao encontro
Sei da onde elas vem, sei das mãos que as escrevem
Na poeira da estrada vejo tua silhueta
As nuvens da noite brincam formando teu rosto na luz da lua
Sinais de que estou no rumo certo
Uma voz, uivo do vento, canto das índias
Protejo-me como posso da saudade que queima
E do tempo que mostra seus raios tentando me ofuscar
Tu sentes meus passos em direção a ti?
Sabes de mim, pois sinto tua alma passar por meu coração
Me observas quando o cansaço da jornada me supera
Em tuas mãos, minha imagem se faz
Apertas-me com a mesma vontade das minhas
Sinto na pele seu toque, seu abraço
Sinto o calor do teu beijo em meus lábios
Então eu levanto e sigo em frente
Vários são os desafios a enfrentar
Todos eles com a vontade de vencer
Com a fé da crença sustentando meus pensamentos
Tu vês meu olhar em direção ao teu?
Escalando as montanhas das tuas virtudes
Me embrenhando nas cavernas onde estão teus segredos
Mergulhando nos lagos das tuas vontades loucas
Amo-te loucamente quando neles me encontra em pensamentos
Tu sentes minhas mãos tentando tocas as suas?
Ó glorioso o dia em que nosso calor será sentido por todo o corpo
Triunfo de um homem que ama sua mulher
Dia em que todas as cartas serão lidas na pele
As rosas irão exalar seus perfumes todas de uma só vez
Dia em que todas as tuas silhuetas se unirão formando você
Completa, presente, ardente de nós, unida em brancos véus
Tu sentes minha boca querendo tocar a tua?
Dia em que nossas vozes não serão suficientes pra dizer
Mas nossas almas mostrarão que tudo valeu a pena
Nosso futuro dirá que todo este caminho fez parte
De uma fração da nossa história.
Tu sentes como eu te amo?
1 comentários
É o imperceptível que diz a vontade de ti e a urgência absoluta do abandono dos sentires.
ResponderExcluirEscrevo a pele que queima nas noites em que o sono foge…
Escrevo o calor nas entranhas quando o teu sexo se aproxima, a humildade do veludo que engole os centímetros, domina a sombra e conquista o território selvagem.
Há o impacto elétrico da tua carne na minha e o desejo da suavidade que prolonga o momento.
E depois vem a urgência de ser fodida com força, cheia de ti no lugar mais dentro.
Encontramo-nos a cada movimento das tuas ancas.
Mais longe, mais forte, o olhar selvagem, a mecânica dos corpos e as palavras obscenas gritadas a cada estocada.
E as minhas mamas nas tuas mãos, a tua boca que morde os mamilos, o teu sexo nas paredes da minha carne, os tremores, o prazer e a onda que nasce.
É nesse momento que chega o impulso, a inconsciência e o grito.